segunda-feira, julho 30, 2007

Zureta

domingo-quase-segunda, Morcegóvia as três e onze da manhã. Surtos criativos da madrugada, horário bom para trabalhar porque não há barulho `a sua volta que não seja dos dedos a teclar. O silêncio cria uma condição única, como que um abrigo para você ir onde quiser, sem medo do que vai encontrar. Eis que no meio dela, encontrei Alice novamente. Ela que tanto gosto e que Walt Disney fez questão de estragar:

"No entanto, lá estava o morro, bem `a vista, de modo que não havia outra coisa a fazer senão começar de novo. Dessa vez topou com um grande canteiro, orlando de margaridas, e um salgueiro crescendo no meio.
"Ó Lírio-tigre" chamou Alice, dirigindo-se a um que ondulava graciosamente ao vento, "gostaria que pudesse falar!"
"Pois podemos" falou o Lírio-tigre "quando há alguém com quem valha a pena conversar."
Alice ficou tão espantada que perdeu a voz por um minuto; quase pôs o coração pela boca. Por fim, como o Lírio-tigre apenas continuava a balançar, falou de novo, numa voz tímida, quase um sussurro: "e todas as flores podem falar?"
"Tão bem quanto você" respondeu o Lírio-tigre "E bem mais alto."
"Seria pouco delicado de nossa parte começar, sabe" disse a Rosa "e eu realmente estava me perguntando quando você falaria! Disse comigo: "O semblante dessa dela me diz alguma coisa embora não seja uma coisa inteligente!" Apesar de tudo, você tem a cor certa, e isso já é meio caminho andado."
"Não me importo com a cor" observou o Lírio-tigre "Se pelos menos suas pétalas se encrespassem um pouco mais, tudo estaria bem com ela."
***Alice através do espelho

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ta

2:45 PM  
Anonymous Anônimo said...

he he he he he

viemos do mesmo planeta,
definitivamente.

4:55 PM  
Anonymous Anônimo said...

ei !
será q rola uma sonorinha pra uma vitri-matéria sobre TV na web/web na TV ?
;-)
bjos,
RR

5:28 PM  

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